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terça-feira, 23 de março de 2010

SIMBOLOS JUDAICOS
Kipá
Menorah
Shofar
Estrela de Davi

Kipá



Cobrir a cabeça é uma alusão à onipresença divina e conscientização de que a humildade é a essência da religião. Não se sabe ao certo quando e por qual motivo surgiu o costume do uso da Kipá e por muito tempo as autoridades religiosa não consideravam obrigatório o seu uso. Somente no século XIX, os judeus ortodoxos adotaram a kipá como símbolo da particularidade judaica e fizeram do costume uma lei.


Estrela de Davi


A estrela é composta por dois triângulos, um com a ponta para cima e o outro para baixo. Um deles aponta para tudo que é espiritual e santo. O outro aponta para baixo tudo que é terreno e secular.


Embora a Estrela de Davi venha sendo usada universalmente nos tempos modernos como símbolo gráfico da identidade nacional judaica, o mesmo não aconteceu nos períodos primitivos da história judaica. Ao iniciar-se este século, a Estrela de Davi foi adotada pelos sionistas como símbolo nacional judaico.


Embora continue a sê-lo, é interessante observar que o Estado de Israel retornou ao antigo símbolo tradicional da identidade judaica (a menorah) como motivo de decoração em seu selo oficial.


Chanuká ou Menorah


É o candelabro de nove braços que usamos no feriado de Chanuká. Oito deles correspondem aos oito dias do feriado; no nono braço colocamos o shamash, a vela auxiliar com a qual acendemos as outras.


De acordo com a lei, as luzes de Chanuká são sagradas e não podem ser usadas para nenhuma finalidade prática. Assim, por exemplo, não se pode ler à luz das velas de Chanuká, e nenhuma delas pode ser usada para acender as outras. A presença da vela auxiliar garante que este preceito seja obedecido, pois se involuntariamente "usarmos a luz" por qualquer motivo, podemos supor que nos aproveitamos apenas da iluminação gerada pelo shamash.
A maioria das pessoas usa velas normais de parafina na Chanuká. Alguns, entretanto, preferem acender pavios dentro do óleo, em recordação do antigo milagre no Templo.
Até algum tempo atrás, era costume colocar a Chanuká do lado de fora da casa, na entrada, de acordo com o preceito de "pirsumei nissá", divulgar o milagre do óleo. Desta forma, as luzes de Chanuká seriam uma fonte de fé e inspiração para todos os homens, de todos os credos.
Hoje, acendemos a Chanuká dentro de casa, geralmente no peitoril da janela, mantendo assim o mesmo princípio. Nossa opção não é confinar a chama espiritual da tradição judaica dentro das paredes do nosso lar ou do nosso povo, mas sim, irradiar a nossa luz para todos os povos do mundo.
De acordo com Beit Hillel, a santidade representada pelas luzes de Chanuká não deveria nunca diminuir, mas sempre aumentar. Ou seja, uma vela seria acesa na primeira noite, duas na segunda, até chegar a oito velas na última noite – numa demonstração simbólica da vitória espiritual do Judaísmo sobre o helenismo, o número cada vez maior de seguidores que se recusaram a abandonar sua identidade judaica.
A primeira vela é colocada no braço do candelabro à extrema direita de quem olha para a Chanuká. A segunda vela é colocada imediatamente à esquerda da primeira, e assim sucessivamente. As velas são colocadas da direita para a esquerda, e acesas da esquerda para a direita.
"Maoz Tsur" ("Rocha Poderosa"), o hino cantado depois que se acendem as velas de Chanuká, é um louvor a Deus por ter libertado o povo judeu sucessivamente da opressão egípcia, babilônica, persa e helenista.
As letras iniciais das cinco estrofes formam a palavra "Mordechai", donde se supõe que seja este o nome do autor
Shofar


O shofar é feito de chifrel, geralmente de carneiro, e tocado como uma trombeta. Pode ser feito de qualquer chifre de animal casher, exceto a vaca. Atualmente, são usados também chifres de antílope. O shofar não possui bocal e exige muito treino para ser tocado.
Os tocadores de shofar geralmente são pessoas muito admiradas na comunidade, pela sua personalidade e conduta, sendo também chamados de ba’al tekiah.

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